quinta-feira, 20 de junho de 2013

IEFP produz programa de rádio "Mãos à Obra"

Trata-se de uma parceria TSF/ Instituto de Emprego e Formação Profissional, que conta com o apoio do POAT FSE.

Ao longo da semana, em 2 minutos, o Programa Mãos à Obra lança na antena da TSF pequenas histórias de grandes mudanças de vida. Apresenta relatos de quem fez do desemprego o ponto de partida e que criou o próprio emprego. Os instrumentos, os exemplos, as dificuldades e as soluções para quem aposta numa nova perspectiva.

Ao Sábado, António Peres Metelo põe mãos à obra e ajuda a discutir as dúvidas e os problemas levantados ao longo da semana.

Trata-se de uma parceria TSF/ Instituto de Emprego e Formação Profissional, que conta com o apoio do POAT FSE.

O Programa "Mãos à Obra"  tem a coordenação de Rui Silva e tem lugar de Segunda a Sexta, às 09h50, com repetição às 17h46 aos Sábados, depois das 14h35.

Fonte: POAT FSE.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Desempregados sem subsídio só vão ter 20% das vagas para formação

Os centros de emprego têm ordem para reservar até 80% das vagas dos cursos de formação profissional para os desempregados a receber prestações de desemprego ou rendimento social de inserção (RSI). A directiva consta de uma orientação interna enviada, na semana passada, pelo presidente do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), Octávio Oliveira, aos centros de emprego e é para ser concretizada "de imediato, nas acções a iniciar".

De acordo com o documento a que o PÚBLICO teve acesso, 80% das vagas para os cursos de educação e formação de adultos (EFA) e de formação para a inclusão e 75% das vagas para as formações modulares certificadas passam a destinar-se aos desempregados com prestações sociais. Os desempregados que esgotaram a prestação e não reúnem os requisitos de acesso ao RSI ficam com as restantes vagas.

http://www.publico.pt/economia/noticia/desempregados-sem-subsidio-ficam-so-com-20-das-vagas-da-formacao-1597739

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Começam a perceber que não podem viver isolados do resto da Europa

A maior economia da Zona Euro continua a ser penalizada pela crise da dívida soberana na região e o desemprego cresceu pelo quarto mês consecutivo.

O desemprego na Alemanha, em Maio, subiu mais de quatro vezes do que era estimado pelos economistas consultados pela agência Bloomberg. O número de pessoas desempregadas, ajustadas de sazonalidade, aumentou em 21 mil para 2,96 milhões.

O desemprego avançou pelo quarto mês consecutivo na maior economia da Zona Euro e superou as previsões do consenso dos economistas. Os especialistas ouvidos pela Bloomberg antecipavam um crescimento de cinco mil pessoas.

A taxa de desemprego ajustada situou-se nos 6,9%, superando o mínimo de duas décadas de 6,8%.

Este é mais um indicador que vem acentuar as preocupações em relação à economia germânica. No primeiro trimestre, o produto interno bruto (PIB) cresceu 0,1%, depois da contracção de 0,7% no trimestre anterior. Já a construção desceu 2,1%, entre Janeiro e Março, face aos três meses anteriores, e as exportações recuaram 1,8%.  

Contudo, a confiança dos empresários subiu, este mês, pela primeira vez desde Fevereiro, enquanto a confiança dos consumidores deverá situar-se, em Junho, no valor mais elevado desde 2007.

"A indústria alemã não é imune ao mau tempo e à recessão na Zona Euro", explicou á Bloomberg Annamaria Grimaldi. No entanto, a economista do Intesa Sanpaolo realça que "comparada com o resto da Europa, a Alemanha está numa muito boa posição", esperando que "a economia recupere no segundo trimestre".

"A economia da Alemanha é sólida e, mais cedo ou mais tarde, os números do desemprego vão recuar novamente", adiantou Alexander Koch, economista do UniCredit.

Este dado está a ter um impacto negativo nas bolsas do Velho Continente que aceleraram as perdas registadas desde o início da sessão. A penalizar o sentimento dos investidores está também a revisão em baixa das previsões de crescimento do Fundo Monetário Internacional (FMI) para a China. A instituição estima agora que a China cresça 7,75%, este ano, menos do que a expansão de 8% antecipada no mês passado.

http://www.jornaldenegocios.pt/mercados/detalhe/taxa_de_desemprego_na_alemanha_cresce_quatro_vezes_mais_do_que_o_esperado.html