quarta-feira, 14 de maio de 2014

Funcionários do fisco recebem 5% das cobranças coercivas

por Lusa, publicado por Ana Meireles

Os trabalhadores dos impostos vão receber 5% do montante das cobranças coercivas de processos de execução fiscal instaurados em 2013 pelos serviços da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), segundo um diploma hoje publicado.

O pagamento mensal desta percentagem do Fundo de Estabilização Tributário (FET) aos trabalhadores, hoje fixada no limite máximo de 5%, tal como em anos anteriores, chegou a ser há um ano motivo de pré-aviso de greve Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI), desconvocada depois de a parcela do FET ter sido creditada aos trabalhadores.

A percentagem é fixada, anualmente, por portaria do tutular da pasta das Finanças, após avaliação da execução dos objetivos definidos no plano de atividades dos serviços da AT.

"O elevado padrão de profissionalismo que os trabalhadores da AT demonstraram, a disponibilidade de diversos canais de acesso aos contribuintes e operadores económicos e o acréscimo de produtividade ocorrido em 2013 no capítulo das cobranças coercivas" são invocados pelo Governo no preâmbulo do diploma como justificação para atribuir este ano, relativamente ao desempenho do ano passado, a percentagem máxima do FET.

O Ministério das Finanças, no diploma, destaca ainda o "contínuo acompanhamento e monitorização suportado no aperfeiçoamento dos sistemas informáticos", que considera ter "contribuído decisivamente para o incremento da receita fiscal (...), ultrapassando o objetivo previsto no plano de atividades de 2013 da AT".

http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=3862677

 

Autenticos caçadores de prémios!

domingo, 11 de maio de 2014

Ex-conselheiro de Durão "Ajudas a Portugal e Grécia foram resgates aos bancos alemães"

 

O ex-conselheiro de Durão Barroso Philippe Legrain dá hoje uma entrevista ao Público em que garante que a recessão e a crise que hoje se vive na Europa poderiam ser minimizadas se não se colocassem os interesses dos bancos alemães à frente dos interesses dos cidadãos europeus.

Tudo começou quando “surgiram os problemas da dívida pública na Grécia”. A violação da regra do ‘no bailout’ (que proíbe a assunção da dívida dos países do euro pelos parceiros) terá estado na génese da crise que a Europa vive, de acordo com Philippe Legrain.

O ex-conselheiro de Durão Barroso, que acompanhou por dentro a gestão da crise, sugere que deveria ter sido o FMI a intervir imediatamente na reestruturação da dívida grega, algo que não aconteceu por “orgulho” dos países da zona euro, “sobretudo por causa do poder político dos bancos franceses e alemães”.

A este, garante o economista, junta-se um outro problema: “o setor bancário dominou os Governos dos países e as instituições da zona euro. Por isso, quando a crise financeira rebentou, foram todos correr salvar os bancos, com consequências muito severas para as finanças públicas, e sem resolver os problemas do setor bancário”.

Além disso, Philippe Legrain entende que “não havia mecanismos para lidar com a crise e, por isso, a gestão processou-se necessariamente através dos Governos. E o maior credor, a Alemanha, assumiu um ponto de vista particular” e passou a dar a orientação política, afirmou o economista.

Questionado pelo Público sobre se os resgates a Portugal e à Grécia foram disfarçados para salvar os bancos alemães e franceses dos empréstimos irresponsáveis, o economista é perentório: “claro que foram. (….) A Alemanha aconselhou mal, porque agiu no seu próprio interesse egoísta de credor”.

http://www.noticiasaominuto.com/economia/216104/ajudas-a-portugal-e-grecia-foram-resgates-aos-bancos-alemaes?utm_source=gekko&utm_medium=email&utm_campaign=daily

Que interessante. Afinal a Europa é apenas um instrumento para alguns Países!

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Futebol. A robustez de um anestésico. Parte 2

 

A publicação do aumento do IVA e TSU vem confirmar, afirmar e legitimar a falta de princípios e acima de tudo a “honra” deste governo. Mas vem também confirmar a anestesia em que os cidadãos Portugueses se encontram. Estamos completamente de rastos, que qualquer manifestação deste governo, por mais negativa que seja a nosso respeito, passa sem qualquer problema. Por isso, parafraseando uma máxima futebolística, carrega governo!!! Estes (cidadãos Portugueses) já estão no papo.