A manifestação foi pacífica e ainda bem, foi também muito espontânea, tal como eu, senti que as Pessoas precisavam de ir para a rua, de falar, de gritar, enfim, de protestar contra o que se passa no dia-a-dia de cada um, nos cálculos permanentes (cada vez mais deficitários), nas políticas sem objectivo e contraditórias, etc. Espero que esta manifestação seja um passo para a participação plena da cidadania de cada um, na participação activa nos partidos. Pois não podemos deixar os partidos para os meninos mimados e sem experiência, que são levados ao colo a cargos políticos.
Todos devemos por isso participar nos partidos, principalmente aqueles que têm uma maior capacidade e visão da realidade nacional e internacional, mas sobretudo humana e não meramente corporativa, não importando a cor partidária, se é de esquerda ou de direita, mas sobretudo participar, e deixar de lado o egocentrismo do homem actual, a estúpida filosofia do homem campeão, motor do neoliberalismo e do capitalismo selvagem, pois nem todos, ou maior parte de todos não o somos. Por isso desejo, que aparecem verdadeiros líderes, Pessoas reais que governem Pessoas reais, e não meros contribuintes, poços monetários para perfurar e explorar.
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